quarta-feira, 20 de outubro de 2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Smurfetes gracinha em Aspen!

Smurfetes Alana e Mariana em Aspen... Adorei!


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Segunda etapa do Brasileiro em Campinas!

YEAH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!







quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Escola B.wake apresenta o Campeonato Mineiro de wakeboard 2010

Dani passando de Board na box!

Depois de um ano de espera, os melhores atletas do estado se reuniram em Itaúna para o Campeonato B.Wake Mineiro de Wakeboard. O evento aconteceu nos dias 7 e 8 de Agosto no Condomínio Lago do Sol e impressionou pelo nível técnico dos atletas, que competiram os dois dias de evento na busca pelo título de campeão mineiro de 2010.



Com uma estrutura impecável o evento aconteceu na perfeita Barragem do Benfica e durante os dias de evento o sol e a ausência de vento (essenciais para o esporte) tornaram essa etapa ainda mais especial. Além das condições climáticas favoráveis os atletas contaram com um obstáculo muito especial na raia, um deslizante conhecido como “Alligator” como um corrimão de skate ele impressiona muito e propicia manobras ainda mais radicais.


Whirly bird Style do Beto !

No sábado dia de eliminatórias das demais categorias, aconteceram as finais da segunda etapa do circuito brasileiro de Wakeskate que contou com atletas também do estado de São Paulo, como André Patas, Vinicius Vina e Pedro Portella, que foi o segundo colocado da categoria que foi vencida por Ronaldo Mascarenhas de Divinópolis e finalizada por Leo Magno, de Belo Horizonte fechando o pódio com um excelente terceiro lugar.





Logo após as eliminatórias de todas as categorias a festa de abertura do Campeonato Mineiro foi sucesso de público, com Dj´s convidados e com o show da banda Eckolu. Os atletas aproveitaram para comemorar a volta do circuito mineiro que no ano de 2009 não foi realizado por mudanças na organização.


Vinicius campeão da Avançado!
No domingo aconteceram as finais e o Ogio Best Trick um campeonato de melhor manobra entre os atletas da categoria Profissional, o vencedor foi Michel Lara que acertou uma manobra técnica realizada com a base invertida e ganhou de manobras finalistas como as que os atletas Jorge Barbi e Daniel Damião, o Alemão acertaram.



Pódio da Open!



Na categoria Profissional um pódio inédito, Henrique Lima fez uma passada impecável e impressionou os Juízes pela plasticidade e altura de seus movimentos, superou um dos melhores atletas de Minas, a revelação Roberto Lobato. Em terceiro lugar Jorge Barbi, que junto com Roberto formam o time de profissionais “revelação” competindo pela primeira vez na categoria Profissional.


Categoria Mirim! Alan e Lucas!

Na categoria Open o primeiro lugar ficou para o atleta de apenas 14 anos Henrique Daibert seguido de Teca Lobato e Henrique Lara. A feminino ficou com Patrícia Vianna seguida de Fabíola Rocha enquanto na Iniciantes o primeiro lugar foi de Vinícius Papi, que apoiou e permitiu que o evento acontecesse no quintal de sua casa, seguido de Gustavo Primo e Daniel Vasconcelos.Fechando o dia com chave de ouro os atletas Mirim subiram ao pódio com Alan Barbosa em primeiro lugar e Lucas Vianna em segundo.





O Campeonato Mineiro foi realizado pelo B.Wake escola de Wakeboard e teve apoio do Hotel Lago do Sol, Academia Absoluta, Ogio, Reef, Água Viva, Number One, Red Bull e Loja Kirra. Agora é esperar pela próxima etapa do evento que ainda não tem data definida e conferir quem serão os campeões mineiros de 2010.



Figura Campeão da Pro!


sexta-feira, 16 de julho de 2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Wake nos Jogos Sul Americanos de Medellín - Colômbia


Matéria para a nova edição da revista Wakebrasil

Por Teca Lobato


terça-feira, 8 de junho de 2010

Etapa Brasileira do Mundial de Wake 2010

Esse foi o campeonato que eu mais trabalhei em toda a minha vida. Mas o esforço valeu a pena!


Começo de passada para o Dani! Indy tantrum style!



Esse eu achei que não ia dar! haha


Para quem estava lá e não entendeu o que eu falei foi o seguinte: "Vem todo mundo fazer aula de wake!"


Carol "Mato", Mari e eu. Mariuna, sua presença fez toda a diferença!!!



hahaha... Isso foi na coletiva no Porcão.


Eu e as jornalistas mais F!"das do mundo...


Apesar da minha pose horrível...

terça-feira, 18 de maio de 2010

Rolimã só para loucos!

Matéria para a edição de Maio da Revista Ragga!

Por Teca Lobato


Para esta edição ficar nostálgica mesmo, só assim. E é claro que eu seria a cobaia de testes do brinquedinho, sabiam que eu toparia na mesma hora e o pessoal da Ragga me chamou para relembrar os velhos tempos. O segundo passo foi chamar mais três loucos para uma sessão de descidas em carrinhos de
rolimã. Se você teve uma infância completa, vai sentir inveja. Caso contrário, me desculpe, mas você não foi inteiramente criança.


Vai Juninhooooo!

Para convidar o primeiro, louco pensei na minha fase rolimã. Devia ter uns seis anos e vivia com meus primos mais velhos descendo uma pirambeira de minério no sítio do meu avô, e quem se destacava nas descidas era a Renata. Não só nesse aspecto, mas ela tem um histórico terrível de ausência de medo e lembro as brincadeiras maléficas a mando dela como ovo no meu travesseiro, de sequestros de outros primos, pimenta na mamadeira...



Vai Rê! De unha vermelha e dando o bina no Juninho!! hahaha

Isso tudo me fez pensar que uma voltinha de rolimã com ela seria a vingança perfeita. E a primeira convidada, casada e com dois filhos pequenos. O segundo louco é pau para toda obra quando a atividade envolve pranchas: o amigo de longa data, Juninho. Para se ter uma idéia do nível da loucura, na segunda vez em cima de uma prancha de wakeboard, o maluco tentou uma cambalhota.


O bobice!!!

Para fechar a barca “nada com nada” o skatista old school Alexandre Dota. Pai dos skatistas Jeferson Bill, Hugo Blender e Coyote, ele manda ROCK´N’ROLL[*] no bowl do Anchieta. Isso, para minha pessoa, é, definitivamente, uma atitude destemida, portanto confiei no time e a primeira atividade foi passar na marcenaria do Toninho, a Toniarte.

Com experiência de 28 anos na marcenaria, Toninho está acostumado a viabilizar vários projetos de móveis. Em todos esses anos contou que não houve um pedido para que fizesse um carrinho de rolimã, por isso se entusiasmou com o pedido da Ragga. Nos encontramos na marcenaria e descobrimos mais sobre a arte de produzir um carrinho de rolimã. Com adaptações interessantes, como uma única roda na frente e a ausência de freio, percebi que o brinquedinho de lerdo não tinha nada e senti a ansiedade no ambiente.


Toninho mostra como se faz!



Já com os carrinhos, partimos para o Alphaville, em Nova Lima. Descidas! Logo na primeira e maior ladeira fizemos o teste e o medo foi se misturando com a euforia, até que ele desapareceu. Todos riam extasiados de alegria, subindo a ladeira foram tantas as risadas de comemoração rumo à próxima descida que fiquei até pensando no poder que o carrinho teve de acessar o lado das lembranças em nossos cérebros.

O excepcional fotógrafo de esportes Carlos Hauck de bobo não teve nada quando alegou que precisava tirar as fotos descendo no carrinho também, ótima ideia já que esperávamos o Juninho chegar. Por incrível que pareça os loucos acharam que precisavam de uma ladeira mais íngreme, então, dei a ideia de irmos para o famoso Funil, palco de vários campeonatos de downhill speed.



Como é fácil me fazer rir!


Mas eu não contava com a astúcia de todos eles e imaginei que ninguém arriscaria descer do topo. Tarde demais, o Dota iniciou a descida, em seguida foi a Renata. Antes mesmo de perguntar se ela faria, realmente,
isso, só acompanhei os segundos de descida e ultrapassagem do Dota. Percebi que com medo só tinha euzinha, mas orgulhosa demais para admitir, fui logo em seguida.
 
Para completar toda a insanidade da turma, chegou o Juninho, que logo achou seu carrinho e desceu sem testar ou hesitar o temido Funil. Não demorou para que a ideia que eu mais temia surgisse e sem mais delongas começamos a apostar corridas fazendo a curva fechada que rendeu notoriedade a famosa ladeira.


Dota enfrenta sem maiores preocupações o Funil.


Várias pedrinhas no caminho nos desafiaram e sem perceber negligenciamos os perigos de andar em um asfalto muito sujo. Hora ou outra uma porca do carrinho voava e para frear nos despedimos dos nossos tênis sem hesitação. Muitos skatistas cheios de estilo passaram por nós no Alphaville e quando percebiam a nossa média de idade demonstravam choque e incompreensão, provalvemente pensando “Será que devo mostrar para eles que hoje em dia existem skates modernos para descer ladeiras?”.

Um caminhoneiro ao passar pela estrada não se conteve, gritava e buzinava simultaneamente em solidariedade. Provavelmente nos assegurando que esse é um amor legítimo e que mesmo antiquado vale a pena investir. Eu só sei que me diverti de um jeito que justificou nosso desespero para fazer uma descida após a outra, igualzinho acontecia nos “tempos de rolimã”.

domingo, 18 de abril de 2010

Jogos Sul - Americanos de Medellín, Colômbia

Por Teca Lobato
Fotos Mário Manzolli

Quando tive a notícia de que fui convocada pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) junto com a Camilla Ortenblad, Marcelo Giardi (Marreco) e Mário Manzolli (Marito) para os IX Jogos Sul – Americanos de Medellín, Colômbia, fiquei sem saber a dimensão de um evento como esse. Foi só quando recebi uma mala de uniformes do Brasil em casa que senti a pressão e não parei um segundo de me perguntar se aquilo tudo estava realmente acontecendo por que nós andamos de wakeboard.



Ir para a Colômbia nunca passou pela minha cabeça. Apesar da América do Sul estar no topo dos meus destinos preferidos, o país não sei por que ficou um pouco esquecido na hora de priorizar meus destinos turísticos preferidos. E é por essas e outras que agradeço todos os dias pela minha vida e pelas oportunidades que tem surgido.


Medellín

Para chegar a Medellín, cidade de Botero e Gabriel Gárcia Marques, passei pelo aeroporto de Confins, Guarulhos, do Panamá (essa escala eu ainda não entendi) e finalmente, nove horas de viagem depois, Colômbia. Mesmo viajando tantas horas, tive recompensas que só um vôo diurno pode te proporcionar, pedi para sentar na janela e tive uma das vistas aéreas mais legais da minha vida, o mar azul do Caribe bem perto do aeroporto do Panamá.

Já no avião dava para notar o clima de descontração que eu não esperava dos outros atletas, esportes como natação, ginástica, Handball entre outros ajudaram a formar a delegação de mais de quinhentos atletas enviados para representar o Brasil. No wakeboard, um esporte que de Olímpico nunca teve nada, a informalidade é uma característica básica, comecei a perceber que a diversão garantida não era exclusividade nossa.
Praça do Botero em Medellín

Chegando lá descobrimos que na verdade nos hospedaríamos na Sub-Sede dos Jogos na cidade vizinha Rio Negro. Uma cidade tranqüila e acolhedora, o Hotel melhor ainda, em frente ao lago onde aconteceriam as disputas do Ski e Wakeboard. Calculei uns 30 passos da porta do hotel até o lago que mais parecia artificial de tão pequeno e na medida para a raia da competição.

Ouvimos mais tarde que nós do Wake e Ski éramos privilegiados e que a Villa Olímpica de Medellín seguia a risca o lema dos jogos “Simplicidade e clareza” e foi toda construída tendo em vista sua utilização posterior por famílias carentes. Um exemplo de planejamento e responsabilidade social que me fez olhar para eventos como esse com outros olhos.



Competições

As competições de Wakeboard propriamente ditas aconteceriam em apenas dois dos oito dias que ficamos hospedados no Club Campestre de Llanonegro. Afastados dos outros competidores de outras modalidades, nos desdobramos para encontrar atividades para distrair do nervosismo. Treinamos dois dias antes das eliminatórias e descobrimos já no lugar que de cada país só um competidor passaria para a final, independente do nível.

S-Bend do Marreco na marola mínima!

Foi aí que minha ficha caiu. Acordei no dia das eliminatórias entendendo perfeitamente a expressão “frio na barriga” e tentando ao máximo alcançar a concentração máxima do Daniel San (Karatê Kid burro!). Já com a prancha no pé, apertei o botãozinho de automático e fui. Acertei minha passada toda, mesmo caindo na primeira volta e passei para as finais em segundo lugar, quanta felicidade!


Eu!

Passada a primeira tensão das eliminatórias, fui praticando todas as atividades que me detraíssem do inevitável, as finais. Pedalar com pneu murcho a 2.300 metros de altitude, ser mais de uma em uma mesma foto noturna com tempo de exposição prolongados e ótimo flash do Marito, conhecer Medellín, ficar conversando alto no quarto do hotel até cinco da manhã e irritar toda a América do Sul hospedada nas proximidades, entre várias outras atividades.

Isso é ser duplo em uma foto!

O Marito e a Camila mesmo ficando com colocações que garantiriam a vaga na final, não passaram por causa da regra que elimina um atleta de cada país. Portanto era eu e Marreco na final, tensão total e os caras do Comitê Olímpico na platéia. Minha passada foi boa, caí em uma manobra o que acabou me prejudicando no final. Já o Marreco fez o recorde de passada e conseguiu colocar mais de nove manobras em cada volta enquanto cada atleta fazia cinco.

Marreco ouro!!

Conseguimos as duas medalhas, eu fiquei com o bronze e o Marreco com o ouro. Vestimos o uniforme de pódio e esperamos pela premiação de cada categoria. Cheio de formalidades, foi o pódio mais diferente da minha vida, mas o mais emocionante também. Na hora do Marreco, fiquei batendo as fotos para esconder o choro ao ouvir o hino.

No fim do dia todos os atletas se reuniriam em Medellín para a festa de encerramento dos jogos e para o desfile de cada delegação. É claro que nós brasileiros nos atrasamos e o ônibus já com todos os atletas teve que parar no meio do caminho para nos esperar. Chegando no lugar, nos organizamos na fila do Brasil e entramos no lugar onde aconteceriam as apresentações de encerramento.

Desfile do Brasil no encerramento dos Jogos!

Os Colombianos ficaram loucos! Em todas as partes era um tal de fotito e autógrafo que por um momento até cheguei a achar que eu era o Ronaldo fenômeno e não sabia. É claro que eles não tinham nem idéia o que era wake e muito menos quem éramos nós, mas o uniforme por si só já era uma celebridade.



Isso tudo é por quê?

Viajar para Medellín com tudo pago, conhecer um pouco da cultura e da beleza da Colômbia que vai muito além da violência, representar o Brasil mesmo praticando um esporte de prancha. São algumas das razões que me fizeram sentir privilegiada por participar dessa transformação nos esportes olímpicos.

Eu comemorando o bronze!

Além de todos os benefícios de representar o país, além de todos os sentimentos egocêntricos de se achar útil, sentir o peso de uma medalha no pescoço em um evento como esse é uma vitória pessoal e uma etapa que nunca pensei em alcançar. Uma viagem que vai marcar minha vida e vai ser uma história que sempre vou contar.

Mais fotos e o diário da viagem em http://revistatpm.uol.com.br/notas/diario-da-teca-1deg-dia.html

segunda-feira, 15 de março de 2010

O Fim do BS 50 - 50


Matéria para a coluna Wake Girls a nova edição da revista Wakebrasil

Por Teca Lobato


Sixstar wake video! Soon!


Sixstar Video Wake - Trailer from Sixstar Video on Vimeo.

CIPÓ: O que era bom conseguiu ficar melhor

Matéria para a edição de Março da Revista Ragga

Por Teca Lobato

Dirigindo rumo a Serra do Cipó, eu tentava disfarçar a ansiedade e a dúvida a respeito da minha idéia, o sonho antigo de reunir minhas pranchas preferidas no meu lugar preferido.



Fui de Belo Horizonte a Cardeal Mota tagarelando alto para que ninguém percebesse o pânico.
Será que dava mesmo para andar de wake no rio Cipó? Seria perigoso? Será que agente ia desembestar abaixo na íngreme e perfeita ladeira da Serra? Apesar dessas possibilidades, já tinha feito
toda a barca acordar a seis da matina.


Tarde demais para ter dúvidas...



A barca em questão diz respeito aos meus companheiros tão loucos quanto eu, Ronaldo Mascarenhas, o
Beleza, Vinicius Lima e Rafinha FDM, no wakeskate, wakeboard e Freeboard (skate), respectivamente. Adiciona-se ainda o ilustre fotógrafo de esportes Carlos Hauck e ainda por cima Gustavo Carneiro, responsável pelas filmagens e com experiência de sobra quando o assunto é prancha. É... Se der algum
problema a culpa é toda minha.




Nosso acesso ao Rio Cipó aconteceu graças aos melhores guias da Serra do Cipó. A galera da Cipoeiro Expedições escolheu os melhores lugares e ainda por cima disponibilizou as canoas que mais tarde utilizamos como obstáculo. Mas se você ainda não entendeu como é que nós seriamos puxados de wakeboard
e wakeskate rio acima ou abaixo, é aí que entra o guincho.


Um motor móvel que com o arranque que vem puxando o cabo do local de início da sessão. Já íntimo do brinquedinho, Beleza começou a sessão varando a canoa sem dificuldade e acertando várias manobras, eu e Vinicinhos fomos logo na sequencia e não demorou muito para que a sessão fosse transferida do topo da famosa cachoeira Grande para baixo da queda.


Isso mesmo, andamos de wakeboard e wakeskate em uma cachoeira e não teve um que com a prancha no pé deixasse de passar bem em baixo da queda. O Beleza, satisfeito com a sessão e com as manobras que saíram, telefonou para comentar mais tarde “Foi a melhor viagem de wake da minha vida!” Nossa, não
tinha pensado desta forma mas talvez tinha sido a minha também.


DOWNHILL!



O Rafinha já tinha passado a manhã e boa parte da tarde na pilha, que eu bem que alimentei quando contei a respeito das ladeiras, mais ainda vendo a galera andando de wake. No dia anterior a nossa ida ao Cipó, Rafinha tinha recebido em casa um Freeboard novinho em folha que já estava atrasado para chegar. Feliz
coincidência? Não sei, partimos para o alto e avante!

Engraçado foi notar que o Downhill ainda desperta curiosidade. Na maioria dos carros que passavam dava para ver um olhinho arregalado, provavelmente estavam pensando se aquilo que estávamos fazendo era de propósito ou se estávamos desembestando ladeira abaixo rumo aos penhascos laterais da estrada.



Apesar de quase ter matado o Rafinha de fissura, valeu a pena deixar a sessão de skate para o final do dia. O cenário estava igual aos filmes e aos sonhos de ladeira perfeita que eu costumava ter. Por sua posição, o sol deixava a ladeira dourada e brilhando. Ao olhar ao redor dava para ver as inúmeras outras possibilidades de downhill que nos esperava.


No final, fiquei muito cansada, descabelada e suja de terra, mas com a cabeça feita de um jeito que é difícil explicar para um adulto entender. Eu andei de skate e de wake no meio do mato, em um lugar maravilhoso e com os meus amigos minha ideia não foi de jerico, ninguém se machucou e eu já posso começar a pensar na próxima!

                                                      http://www.revistaragga.com.br/